sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Poesia do dia: Mário Quintana


Caros alunos, demais leitores,


Hoje discutíamos aqui na Universidade sobre a vida.... o tanto que trabalhos e, muitas vezes, nem vemos o tempo passar... em vista disso, lembrei-me de Quintana.... compartilho com vocês !



Seiscentos e Sessenta e Seis
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana )
(Poema publicado originalmente no livro Esconderijos do Tempo, conferido e digitado por mim mesmo de Poesia Completa – Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 479)

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